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ANÁLISE

Apesar do "bom clima" entre as partes, SIM e Governo voltam a não chegar a acordo para um aumento salarial

No habitual espaço de análise na SIC Notícias, Francisco Goiana da Silva analisa a mais recente reunião entre o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o Governo que terminou sem acordo para um aumento salarial. Sobre as novas regras que impedem imigrantes ilegais de ter acesso grátis ao SNS, o médico e comentador defende que "o ónus de negar cuidados de saúde à população não pode ser posto em cima dos profissionais" e vai contra a "filosofia" do serviço de saúde português.

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O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e Governo voltaram a sentar-se à mesa, esta segunda-feira, para mais uma ronda negocial. O encontro terminou sem um acordo para o aumento dos salários dos profissionais de saúde, mas "as posições estão muito próximas".

Segundo Francisco Goiana da Silva, este encontro ficou marcado por um "bom clima" entre ambas as partes e avanços em diversas dimensões de negociação.

Uma das reivindicações que mais divide o Sindicato Independente dos Médicos e o Governo é a questão do aumento salarial. O SIM tem recusado a proposta de um aumento de apenas 5% apresentada pelo Ministério da Saúde alegando que está a uma "distância muito considerável" dos 15% que reivindica. No final de 2023, o sindicato chegou a um acordo intercalar com o anterior Governo para um aumento de 15% dos salários dos médicos do SNS em 2024.

O médico e comentador da SIC afasta a possibilidade do SIM alcançar um aumento salarial na ordem dos 30% em apenas dois anos. No entanto, acredita que se pode chegar a um acordo avaliado em mais de 10% e de forma faseada.

No habitual espaço de análise na SIC Notícias, Francisco Goiana da Silva analisa ao detalhe o Plano de Inverno, a contratação e pagamento de médicos tarefeiros para assegurar as urgências durante o período do Natal e Ano Novo e as novas regras que impedem imigrantes ilegais de ter acesso grátis ao SNS.