Das 93 portagens que concessiona, a Brisa decidiu não mexer no preço de 41 portagens, mas vai aumentar em mais de metade, 52 portagens. A subida vai ser de acordo com a inflação, perto de 2%. A subida mais expressiva vai ser nos percursos mais longos.
Fazer uma viagem entre Lisboa e o Porto entre a A1 vai custar mais 70 cêntimos a partir de janeiro. Já ir da capital até ao Algarve obriga a pagar mais 60 cêntimos. No caso de uma viagem entre a Marateca e Caia pela A6, a autoestrada que passa por Évora, vai passar a pagar mais 35 cêntimos pela viagem.
Nos percursos mais curtos e urbanos, nem todas as portagens aumentam. Se fizer o percurso de Lisboa para Cascais, na autoestrada mais movimentada do país, o valor vai-se manter: 1,50 cêntimos por cada passagem na portagem. Mas se for de Lisboa para Oeiras, um percurso mais curto, vai pagar mais 5 cêntimos por viagem, passando a ser 40 cêntimos. No norte, a A3 entre o Porto e Valença vai subir 20 cêntimos, no caso da A4 do Porto para Amarante sobe 25 cêntimos por viagem.
Nas pontes sobre o Tejo também vai haver atualização. A Lusoponte explica à SIC que enviou para o Governo a proposta de atualização de preços. Nessa proposta, a entrada em Lisboa pela ponte 25 de abril vai subir entre 5 e 20 cêntimos conforme a classe do carro. Na Ponte Vasco da Gama os aumentos vão ser maiores começam nos 10 cêntimos na classe 1 e vão até um aumento de 30 cêntimos na classe 4.
O executivo tem até 31 de dezembro para se pronunciar sobre estes valores. A SIC contactou o ministério das infraestruturas que ainda não se pronunciou.
Mas nem tudo vão ser aumentos, o novo ano vai trazer o fim das portagens nas ex-SCUT do interior e do Algarve a partir de janeiro.