Patrícia Dias tem apenas 25 anos, mas mexe-se nesta cozinha antiga com a vontade de quem cresceu no meio das tradições do barroso. Agora é funcionária no ecomuseu de Salto, um espaço vivo que também serve para cozinhar as iguarias da região nos potes à lareira.
Desta vez saiu um cozido para lembrar que a feira do fumeiro é já este fim de semana e que aqui a gastronomia guarda os sabores do saber fazer ancestral. É como se os ingredientes do barroso se concentrassem todos nestas panelas de ferro, cozinhados a diferentes tempos para que nenhum sabor se perca.
E enquanto se espera pelo cozido, Germano Surreira abre o presunto que aqui não pode faltar à mesa.
Em Montalegre está sempre pronto para aquecer os dias de inverno e faz parte do roteiro dos restaurantes na feira do fumeiro. Um evento que cresce de ano para ano e faz mexer a economia da região.
A autarquia estima que a feira do fumeiro movimente um milhão e meio de euros em vendas diretas. São quatro dias a celebrar os produtos de uma terra que tem na gastronomia um dos maiores atrativos para os visitantes.