O Ministério Público vai abrir um processo judicial, caso o antigo juiz Rui Fonseca e Castro não entregue voluntariamente o filho de 10 anos à mãe da criança. Uma equipa da SIC tentou abordá-lo na manhã desta quinta-feira, mas nada conseguiu, a não ser uma mão cheia de insultos e ameaças.
A ex-mulher foi à Comissão de Proteção de Crianças, na sequência de uma queixa apresentada pelo próprio Fonseca e Castro.
Acompanhada por uma amiga próxima, chegou por volta das 11 da manhã desta quinta-feira à CPCJ para saber mais detalhes da queixa apresentada pelo antigo juiz. Durante a reunião de quase duas horas, contou a sua versão no processo. A mãe tem a guarda total da criança.
"Acusou-me de ter tido namorados que pudessem apresentar risco para os meus filhos. Acusou-me de causar instabilidade emocional, psicológica ao meu filho menor. Acusações desse tipo e dizendo, também, que pagou a pensão", revelou.
Veio de férias em dezembro, para permitir que dois dos filhos estivessem com o pai, mas, na véspera da partida para o Brasil, Rui Fonseca e Castro avisou que não iria entregar o mais novo, de 10 anos.
O caso passou agora para as mãos do Ministério Público, que já avisou que vai abrir um processo judicial se Fonseca e Castro não cumprir o prazo para a entrega voluntária.
Preparava-se para levar o filho à escola, que fica relativamente perto deste local. A mãe não vê o filho há quase dois meses e poucas chamadas fazem por semana.
Ericka continua sem data para ver o filho. Espera que a Justiça seja rápida para regressar com o menor ao Brasil.