O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entende que a discussão da moção de censura sobre a empresa familiar do primeiro-ministro, Luís Montenegro, significa que a democracia está a funcionar.
“Ao rejeitar a moção de censura, a Assembleia da República tornou claro que o Governo continua em funções. É um fator de estabilização da vida política portuguesa”, afirmou o chefe de Estado.
O Presidente assinalou que, num ano em que já há eleições locais muito próximas, entre setembro e outubro, e há eleições presidenciais três meses depois, esta decisão “facilita a estabilidade”.
Além disso, facilita também a vida do Presidente da República, "cuja intenção não é - até setembro, a partir de setembro não tem o poder de dissolução - ter qualquer tipo de crise política ou de interrupção na atividade política neste ciclo da vida nacional".
Presidente diz que se pode pedir mais detalhes
Marcelo Rebelo de Sousa diz que cabe agora aos partidos decidir se as explicações foram suficientes.
“O primeiro-ministro prestou os esclarecimentos que entendeu que devia ter prestado. Quem não estiver de acordo e quiser mais esclarecimentos há mecanismos para isso na Assembleia da República e fora da Assembleia da República.”