Pedro Nuno Santos insiste que Luís Montenegro foi pouco esclarecedor nas explicações que deu sobre a empresa familiar. O secretário-geral do PS diz que é preciso saber quem são os clientes e o preço cobrado pelos serviços prestados.
Se a ideia do Governo é pôr um ponto final no caso da empresa familiar de Luís Montenegro, a ideia da oposição é que há ainda muitos pontos de interrogação.
Para Pedro Nuno Santos, ainda há dúvidas não esclarecidas e se não foram no Parlamento, para o líder do PS, deviam ser aos microfones dos jornalistas.
Quem também ainda tem perguntas é o Chega. Num comunicado, o partido de André Ventura envia oito questões ao primeiro-ministro, que vão desde os clientes à faturação, passando pelos serviços de consultoria prestados.
Desta vez, André Ventura quer respostas por escrito e se elas não chegarem, admite avançar com uma comissão de inquérito ao caso.
O Presidente da República nunca revela se ficou verdadeiramente esclarecido, mas lembra que, se ainda existirem perguntas, há forma de as fazer. Marcelo lembra que, do chumbo da moção de censura, há uma lição a tirar: significa, para já, menos uma dor de cabeça para este Presidente.