O salão da Junta de Freguesia de Válega encheu-se de gente ávida de respostas sobre o impacto da futura linha de alta velocidade. Em Ovar vão ser destruídas duas fábricas e cerca de duas dezenas de moradias.
Estes 400 metros de largura, que acompanham o traçado, correspondem ao corredor de reserva para impedir novas construções. A medida está a gerar dúvidas e a complicar a vida aos proprietários.
“Há medida que o projeto se for concluindo, e a execução for avançando, esse corredor dos 400 metros vai estreitando. Agora, naturalmente é sempre um condicionalismo para as pessoas”, explica António Bebiano, vereador da câmara de Ovar.
Quanto ao valor das indemnizações, ninguém sabe. Informação a conta gotas, que causa ansiedade. A Câmara de Ovar comprometeu-se, nesta sessão, a prestar todos os esclarecimentos urbanísticos e jurídicos aos proprietários afetados.