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Operação Pretoriano: diretor de segurança do FC Porto terá pedido fim da AG após primeiros desacatos

O diretor de segurança do FC Porto foi ouvido esta segunda-feira de manhã no julgamento da operação Pretoriano. O responsável diz que não precisou de muito para concluir que não havia condições de segurança para continuar com a Assembleia Geral do Clube

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Só ao início da tarde do dia 13 de novembro, dia da assembleia Geral do Futebol Clube do Porto (FCP), foi posta a possibilidade de ser necessário usar o Dragão Arena para a reunião.   

Carlos Carvalho, diretor de segurança do clube, garante que nessa altura pediu logo reforço de efetivos à SPDE, empresa que faz a segurança do evento do FCP.  Mas para o Dragão Arena não havia qualquer plano de segurança previsto. 

Depois de começar no auditório, com capacidade para menos de 100 pessoas, a assembleia geral acabou por mudar para o Dragão Arena e foi aí que ocorreram vários desacatos. 

Carlos Carvalho garante que após a primeira alteração entre adeptos, pediu o fim da assembleia, alertando que não havia condições de segurança para a reunião magna do clube continuar.

Mas só após um segundo desacato é que a assembleia foi suspensa. No Dragão Arena estavam apenas 18 seguranças para cerca de 2000 sócios.

A 14ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano marca o arranque da audição das testemunhas arroladas pela defesa dos arguidos