Foram em coluna policial em direção à Costa da Caparica, no concelho de Almada. São ao todo, 40 operacionais da polícia marítima, uma equipa de ações táticas e oito inspetores da ASAE.
“Sendo a Costa da Caparica uma zona muito popular e que concentra muita população nestas épocas especialmente faz todo o sentido fazermos estas operações", diz Ana Moura, inspetora da unidade regional do Sul da ASAE
Tudo é analisado ao mais ínfimo detalhe. Copos, máquinas e comida. Num dos estabelecimentos alvo de vistoria foram apreendidos 60 quilos de peças de carne. Todos sem identificação. Alguns já estavam fora de validade e mesmo assim eram servidos ao público.
Aqui o objetivo é garantir que a população utilize espaços seguros, com produtos alimentares em condições. O que não aconteceu neste espaço que acabou mais tarde por ter de fechar as portas.
A operação, realizada em várias zonas balneares do país, começou precisamente em locais como este — onde, nos meses de verão, há um aumento significativo de pequenos delitos - muitas vezes associados a grupos juvenis.
“Agora vamos tomar conta de uma ocorrência, ou seja, recebemos uma informação que estava uma atividade grupal de uns jovens que alegadamente estariam ligados à pequena venda de estupefacientes e nós vamos verificar a veracidade dessa informação", explica Bruno Talhadas, chefe de investigação criminal da Polícia Marítima
A paragem seguinte foi num festival com milhares de pessoas, que não oferecia sequer as mínimas condições de segurança. Segundo a polícia, trata-se de um espaço com histórico de consumo de drogas e casos de violação.
“Eventos desta dimensão requerem uma visibilidade por parte das autoridades e da Polícia Marítima, tendo em conta que esta área é só nossa, compete a nós aparecer, manter com calma e, ao mesmo tempo, transmitir segurança aos cidadãos”, explica Bruno Talhadas.
“Tem tudo a ver com a segurança porque passar um sentimento de segurança junto da população é sempre um bem maior", diz subintendente Bruno Torres, PSP.
Um verão seguro que começa com fiscalização. Onde a saúde pública e a segurança dos cidadãos continua a ser a prioridade.