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Número de mortes por afogamento em 2024 desceu 22% face a 2023

Os homens são as principais vítimas de afogamento, com quase 77% das mortes, em contraste com cerca de 20% das mulheres. A faixa etária mais afetada é a dos 55 aos 59 anos, seguida da dos 70 aos 74 e dos 20 aos 24. 

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Em Portugal, registaram-se 121 mortes por afogamento no ano passado. Os dados, divulgados esta sexta-feira pela Federação Portuguesa de nadadores-salvadores, revelam uma queda de quase 22% em relação a 2023. 

Os dados são da Federação Portuguesa de nadadores-salvadores e confirmam uma tendência persistente. 

Praticamente todas as mortes por afogamento, no ano passado, ocorreram em zonas sem vigilância. Apenas três das 121 mortes aconteceram em locais vigiados. 

Os homens são as principais vítimas de afogamento, com quase 77% das mortes, em contraste com cerca de 20% das mulheres. 

A faixa etária mais afetada é a dos 55 aos 59 anos, seguida da dos 70 aos 74 e dos 20 aos 24. 

Mar, rios e poços foram os locais onde se registou um maior número de ocorrências. 

Durante o ano, abril, julho e agosto revelam particular incidência e o distrito do Porto é o mais afetado, seguido de Setúbal e Lisboa.  

A prevençãopassa por adaptar as capacidades de cada um ao estado do mare respeitar as ordens os nadadores-salvadores. Apesar de tudo, os dados revelaram um decréscimo de quase 22% face a 2023. 

Nos primeiros cinco meses deste ano já morreram 28 pessoas, principalmente jovens entre os 20 e os 24 anos. Também na maioria do sexo masculino e todos em praias não vigiadas.