O acidente com o Elevador na Glória, em Lisboa, está a ser investigado, e o cabo de suspensão parece ser uma peça-chave na origem do descarrilamento.
Imagens recolhidas esta quinta-feira de manhã por uma equipa de reportagem da SIC mostram que o cabo que unia as duas carruagens do ascensor se rompeu.
Uma inspeção feita pela empresa de manutenção, apenas horas antes do acidente, indicou que o cabo podia ser usado durante mais 263 dias e declarou o elevador apto a funcionar.
Num documento a que a SIC teve acesso, que mostra a lista de procedimentos feitos durante a verificação, é descrito que os elementos vitais do ascensor foram alvo de uma inspeção visual. São os casos dos cabos, do carril e da cabine, sendo que todos os itens receberam o “OK” dos técnicos.
O documento concluía que o ascensor tinha todas as condições para operar.
O Elevador da Glória, em funcionamento desde 1885, é operado pela Carris e liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros. É considerado um dos ícones de Lisboa e é muito procurado por turistas.
A tragédia de ontem fez 16 mortos e 22 feridos, dos quais seis continuam em estado grave.