O prémio António Champalimaud de Visão de 2025 foi atribuído a três organizações que trabalham na prevenção e tratamento da cegueira a nível mundial.
Cerca de dois mil milhões de pessoas, em todo o mundo, têm problemas de visão.
Quase metade podiam ser curadas, mas não têm acesso aos cuidados necessários. A Organização Mundial da Saúde diz que nos países em desenvolvimento o problema é quatro vezes superior ao dos países desenvolvidos.
Os especialistas que venceram este ano o prémio António Champalimaud ajudam milhões de pessoas a ganhar qualidade de vida.
A fundação Fred Hollows, sediada na Austrália, é uma das vencedoras. Já formou mais de 65.000 profissionais desde especialistas de comunidades locais, a professores e cirurgiões.
Cerca de três milhões de pessoas em 25 países recuperaram a visão através desta fundação.
Já a Lions Club, dos EUA, trabalha com diversas organizações e já devolveu a visão a mais de 500 milhões de pessoas, tendo realizado cerca de nove milhões de cirurgias a cataratas.
A Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira oferece apoio político e trabalha diretamente com mais de 250 organizações, em mais de 100 países, para melhorar os cuidados de saúde ocular.
Desde 2006 que o prémio distingue, todos os anos, organizações e investigadores notáveis, que recebem um milhão de euros, uma das maiores distinções do setor.