A ministra da Saúde deve anunciar nas próximas horas o resultado da reunião que convocou na segunda-feira com os responsáveis das ULS de Almada, Setúbal e Barreiro. O objetivo era encontrar uma solução para as urgências fechadas na Margem Sul do Tejo.
A Associação dos Administradores Hospitalares defende que o atendimento das urgências deve ser concentrado apenas num hospital.
Ana Paula Martins admitiu publicamente na segunda-feira que terá sido enganada sobre a solução para o encerramento constante das urgências de Ginecologia e Obstetrícia da Península de Setúbal. Apontou o dedo a alguém que não identificou.
Reuniu-se, horas depois, com os administradores hospitalares das Unidades Locais de Saúde de Almada, Setúbal e Barreiro e o resultado deste encontro deve ser conhecido em breve.
A Associação de Administradores Hospitalares que já tinha rejeitado a solução baseada em médicos tarefeiros adianta com uma proposta que diz já estar testada. Para que se concretize, considera que são apenas necessários pequenos ajustes.
O diretor executivo do SNS foi o único que falou depois do encontro entre a tutela e as administrações e imputou à ministra o peso da decisão.
Ana Paula Martins já tinha lamentado o que está a acontecer na Península de Setúbal, como encerramento constante das urgências de Ginecologia Obstetrícia, deixando as utentes desprotegidas.