Ainda falta contar os votos dos imigrantes, mas tudo indica que André Ventura será o líder da oposição e que chegou o fim do sistema bipartidário. Nada será como dantes. Para analisarmos o pós-terramoto de domingo passado, convidámos a Ana Pedrosa Augusto, analista de política nacional, Henrique Monteiro, jornalista, David Dinis, diretor-adjunto do Expresso e, à distância, Marina Costa Lobo, politóloga e presidente do ICS. Este programa foi emitido a 24 de maio na SIC Notícias.
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“Se o Chega liderar uma revisão constitucional com a AD, deixará de ser um partido da oposição para se tornar um partido do regime”
As eleições do ano passado já tinham dado todos os sinais de que o sistema bipartidário tinha mudado ou estava mesmo a mudar de forma decisiva. E as dúvidas que existiram durante estes 12 meses acabaram por ser esclarecidas no dia 18 de maio de 2025: o partido Chega ultrapassou o PS. Ricardo Costa e Ângela Silva procuram entender o que significa isto para o futuro da política portuguesa. Ouça aqui a análise do painel desta semana do Expresso da Meia-Noite
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Já há entendimento à direita em questões de imigração e cidadania. Chega acena a Montenegro “No verão vão fechar mais urgências e há um risco acrescido: a Força Aérea está a ser forçada a uma operação para a qual não está preparada” David Dinis: “Se o problema é que os imigrantes não ficam em Portugal, é dizendo que as mulheres deles não podem vir que já ficam?” O que está em debate sobre as recentes alterações à lei da nacionalidade? A guerra que irá mudar o mapa do Médio Oriente: Israel, Irão e a armadilha de Trump Novo Governo aposta num ministério da Reforma e funde a Economia com os Fundos Europeus. Afinal, como se sai da ”cepa torta”? O país precisa de um presidente diferente? “Se o Chega liderar uma revisão constitucional com a AD, deixará de ser um partido da oposição para se tornar um partido do regime” Martim Silva: “Com estas eleições estamos a assistir a um teste de stress à democracia portuguesa. Não estamos bem a ver o filme” “Trump por negociar a política internacional muito intensamente tornava a possibilidade de um cardeal americano ser Papa muito longínqua”