Polígrafo SIC

Guerra interna no CDS: "É um ajuste de contas com o passado"

Entrevista Polígrafo SIC

Loading...

Cecília Meireles não acredita na promessa do líder do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, em que a colocaria nas listas do partido.

Cecília Meireles diz que saiu, entre outras razões, pela degradação da discussão dentro do CDS, acusa Francisco Rodrigues dos Santos de estar a fazer "um ajuste de contas com o passado" e admite não acreditar nas palavras do presidente do partido sobre a colocação da deputada nas listas.

Para a centrista, "o dia de por um ponto final no Parlamento chegou" e aponta três motivos: o estado do CDS, o papel que o partido não tem desempenhado e a "absoluta degradação da discussão interna".

Refere, também, que é cada vez mais difícil encontrar "o CDS com espaço para várias Direitas" e que "as diferenças somam mais".

Cecília Meireles também não se coíbe de avaliar a atual situação nos centristas como "um ajuste de contas com o passado" e critica as declarações de Francisco Rodrigues dos Santos no último Conselho Nacional "em relação a um grupo de pessoas onde [se] inclui".

Confessa a deputada que preferiria um "fim mais pacífico", mas diz sair "honrada e em paz".

Sobre a promessa de que Francisco Rodrigues dos Santos a iria colocar nas listas do partido, a centrista refere que tem "razões para não acreditar nessas palavras, depois de tudo o que foram os últimos dois anos e, sobretudo, as últimas semanas".

Partilha, igualmente, que nunca lhe ocorreu mudar de partido e que os nomes que agora saem do CDS prefeririam ficar nos centristas.

Por fim, aponta que, sobre a atual crise do partido, que começa a perder terreno para o Chega e a Iniciativa Liberal, "o problema não é ideológico, é de credibilidade".

► A página do Polígrafo SIC

Últimas Notícias