Rodrigo Ribeiro aconselha um sinistrado a contatar de imediato um advogado e exorta os políticos a apertarem mais as leis e os juízes a aplicarem penas mais pesadas quando se trata de um crime praticado por quem está ao volante de uma viatura.
Lembra que um "crime na estrada é um crime a sério e não de segunda" e constata que, por vezes, a pena atribuída é suspensa relativa a uma situação "que se fosse feita sem um volante nas mãos tinha 10 vezes mais de pena".
A PSP informa que registou, este ano, 8 infrações no que toca à obrigatoriedade de manter distância de segurança em relação aos velocípedes que circulem na mesma faixa.
Quando um condutor de carro ultrapassa um ciclista deve fazê-lo a pelo menos um metro e meio de distância.
Também este ano e até agosto, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) garante que diminuiu o número de acidentes e de vítimas mortais embora tenham aumentado os feridos.
A maioria dos acidentes foi por colisão e envolveu automóveis. Houve mais 22% de sinistros com bicicletas do que em igual período do ano passado.
Dos 1307 registados pela PSP, resultaram 9 vítimas mortais, 44 feridos graves e 1079 feridos ligeiros
No comunicado da ANSR destacam-se o excesso de velocidade e o consumo de álcool, mas nem uma palavra para infrações de normas específicas da circulação de bicicletas nas estradas.
► REPORTAGEM A DIFERENTES VELOCIDADES NA ÍNTEGRA
Ficha Técnica:
Jornalista: Catarina Neves
Repórter de Imagem: Filipe Ferreira
Edição de Imagem: David Alves
Produção: Cláudia Araújo
Grafismo: Fernando Ferreira
Coordenação: Luís Marçal
Direção: Ricardo Costa