Um bocado de pele de um cão, recolhido em fase terminal da vida do animal, é trabalhado no laboratório de forma a obter-se a matéria suficiente e necessária para dois processos: armazenamento de ADN e clonagem. Tudo isto acontece em Marbella, no sul de Espanha, numa quinta onde moram as barrigas de alugueres que suportam os animais clonados.
O dono - biólogo, embriólogo, apaixonado por cavalos - começou o negócio com cavalos de competição, onde ganhou nome na praça, até à clonagem, cães e gatos são recentes no universo da empresa.
O grupo "Ovoclone" é o único na Europa com um portfólio de clonagem e garantia. Os preços são, por isso, proibitivos.
A empresa já conta com 300 funcionários em toda a Espanha. Não há, que se saiba, clientes europeus.
Quem contrata a empresa pode ter várias motivações, mas uma das mais recorrentes é a possibilidade de clonar um animal que tenha morrido.
Foi isso que fez Kelly, uma norte-americana de Austin, que não hesitou em preencher o vazio da amiga de quatro patas depois de um enorme desgosto. Sabe-se também que, por exemplo, o presidente argentino, Javier Milei, tem cinco clones de animais, enquanto a Bárbara Streisand tem dois.