Saúde e Bem-estar

O impacto (escondido) dos incêndios florestais

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Consequências podem ser sentidas a milhares de quilómetros de distância.

Quando a floresta arde, o impacto sente-se também na economia e na saúde pública. Mesmo populações a milhares de quilómetros de distância do incêndio podem vir a sofrer.

Sofrem porque, por exemplo, o fumo não conhece fronteiras. Há um conjunto de partículas que integram o fumo e que, ao serem inaladas, causam danos no sistema respiratório e cardiovascular.

Mas os perigos estendem-se também à contaminação das águas, correndo o risco de beber água com maior adição de químicos para evitar que agentes patogénicos e cinzas dos incêndios possam chegar-nos às torneiras.

Os incêndios de outubro de 2017 que vitimaram 50 pessoas em Portugal, na zona centro, tiveram impacto nos países do norte da Europa. Fumo com partículas poluentes chegou mesmo ao Reino Unido.

Para além disso, quanto mais a floresta arde mais dióxido de carbono é emitido para a atmosfera, o que aumenta a temperatura global, que por sua vez dispara o risco de incêndio num ciclo que, a manter-se, não augura um futuro melhor que o presente.

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