Um estudo da defesa do consumidor concluiu que alguns medicamentos sem receita médica são mais caros nas farmácias do que nas parafarmácias. Num cabaz com 26 fármacos de venda livre, a DECO PROTESTE encontrou uma diferença de preços que chega aos 14%
Desta vez, o cabaz avaliado pela DECO PROTESTE é de medicamentos não sujeitos a receita médica: 26 fármacos, dos mais vendidos em Portugal, como B enuron, Daflon ou Voltaren emulgelex gel.
A DECO concluiu que, nas farmácias, esta amostra de medicamentos é mais cara.
A diferença de preço chega a mais 14% do que noutros canais de distribuição, como espaços de saúde das grandes superfícies e parafarmácias.
Como exemplo, a DECO encontrou Ben-u-ron 500 mg a 2,52€ em média num hipermercado e a 2,79€, em média, na farmácia (+27 cêntimos).
No Daflon (1000 mg), a diferença de preço era de quase mais 3 euros nas farmácias.
O Voltaren Emulgelex Gel (20 mg/g) estava 2 euros mais caro nas farmácias também.
A DECO concluiu que, na maioria dos casos, o consumidor poupa mais se comprar nos espaços de saúde hipermercados ou supermercados.
Os resultados do estudo revelam ainda que é em Castelo Branco, na Guarda e em Santarém que os medicamentos de venda livre são mais baratos. Beja é o distrito onde os utentes pagam mais por esses fármacos.
A DECO pede aos consumidores que estejam atentos e comparem preços para conseguirem fazer as escolhas mais económicas.