Os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) continuam a perder poder de compra. Segundo o economista Eugénio Rosa, enquanto o salário mínimo subiu quase 80% na última década, o aumento do vencimento dos médicos não chegou aos 20%. A FNAM culpa o Governo pela falta de diálogo.
As contas feitas em período eleitoral comparam as remunerações de 40 horas das diferentes categorias de médicos do Serviço Nacional de Saúde.
As tabelas mostram que de 2012 até este ano a redução do poder de compra é notória e agravada na categoria dos internos.
Para a Federação Nacional dos Médicos, são dados que simbolizam uma política hostil que tem contribuído para a saída dos profissionais do SNS.
A análise do economista Eugénio Rosa conclui que a subida do salário mínimo de 79,4% é desproporcional com o vencimento dos médicos, que aumentou entre 15 e 19% na última década.
Em 2012, o salário mínimo nacional era 485 euros. Atingiu este ano os 870 euros.