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O impacto do cancro na saúde mental: ouça os especialistas e os doentes que estão nesta situação

Segundo as estatísticas, cerca de metade dos doentes oncológicos precisará de apoio psicológico

Um estudo recente promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) diz que 9 em cada 10 utentes das consultas de psico-oncologia - realizadas pela LPCC - apresenta sofrimento emocional elevado, em qualquer que seja a fase da doença. Ou seja, o cancro interfere significativamente com a saúde mental de quem por ele passa (segundo as estatísticas, cerca de metade dos doentes oncológicos precisará de apoio psicológico).

Os doentes são, normalmente, referenciados pelos profissionais de saúde que os acompanham, mas podem também pedir ajuda por iniciativa própria se sentirem que algo não está bem, até porque, apesar da doença, a vida não para.

Na perspetiva do doente

Deolinda Gomes e Margarida Neves são duas doentes oncológicas que encontraram força e resiliência através das consultas de psicologia, no IPO do Porto. Conheça as suas histórias.

Na perspetiva do especialista

A falta de recursos humanos nesta área tem dificultado a referenciação e acompanhamento desta população, apontam os especialistas. Apesar das lacunas, os entendidos não desistem de lutar por uns cuidados que estejam ao acesso de todos. A psiquiatra Sílvia Ouakinin explica a razão pela qual as pessoas deveriam ter a possibilidade de aceder a apoio psicológico desde a fase precoce do diagnóstico.

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