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Análise

"Luís Montenegro vai ter de se abster de estar sempre em cima dos microfones", considera Jonet

Na opinião do comentador da SIC João Maria Jonet, a estratégia do silêncio seguida por Luís Montenegro deve ser mantida, tendo em conta que é nos momentos em que não está preparado para discursar que "comete a maioria dos seus erros”.

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Esta terça-feira é o dia em que Luís Montenegro assume a governação do país, numa tomada de posse que está marcada para as 18:00 no Palácio da Ajuda, em Lisboa. Para o comentador da SIC João Maria Jonet, a “estratégia do silêncio” seguida por Luís Montenegro não é uma tendência nova e tem acontecido sobretudo nos Estados Unidos.

O comentador da SIC explica que, à semelhança do que acontece nos Estados Unidos, esta estratégia de retirada dos palcos mediáticos serve como forma de preservar a relevância dos seus discursos.

“Começa a existir nos Estados Unidos esta tendência para guardar o candidato, porque essa voracidade [mediática] fez com que os políticos se tornassem hiper disponíveis e estivessem sempre a falar aos microfones e nas redes sociais, e alguns diretores de órgãos de comunicação chegaram à conclusão que estava a perder valor a palavra deles”, afirma o comentador.

Na opinião de João Maria Jonet, ainda que sejam feitas comparações entre os silêncios do líder da AD e as ausências de Aníbal Cavaco Silva, aquando da sua governação, “estas não são comparáveis”.

“É diferente dos silêncios de Cavaco Silva, que podia esperar uma semana até que o Expresso saísse outra vez, para ter que reagir a alguma coisa, é muito mais difícil nos tempos que correm”, acrescenta.

Para o comentador, “tal como na campanha, Luís Montenegro vai ter se de abster de estar sempre em cima dos microfones”, pois considera que "tem sido nesses momentos que comete a maioria dos seus erros”.

Acompanhe em direto, e ao minuto, na SIC Notícias todos os desenvolvimentos da tomada de posse do novo Executivo.