“A nossa posição é honesta e não vai mudar", afirmou Sergei Lavrov durante uma conferência de imprensa na Tunísia, local onde se encontra numa deslocação oficial.
"Nós fomos sempre contra a política de sanções unilaterais. Espero que nossos parceiros entendam que tais medidas são contraproducentes", frisou o MNE russo.
A tensão entre a Ucrânia e a Rússia agravou-se na última semana, após a queda do Presidente ucraniano Viktor Ianukovich, por causa da situação da Crimeia, península do sul do país onde está localizada a frota russa do Mar Negro.
Hoje, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que se reserva o "direito de atuar" na Ucrânia em último recurso, de modo a defender os cidadãos russos.
Além disso, Vladimir Putin disse que a Rússia não considera a anexação da república autónoma da Crimeia e negou que as forças russas estejam a cercar as bases militares na região.
No sábado, a Câmara Alta do Parlamento russo aprovou, por unanimidade, um pedido do presidente Vladimir Putin para autorizar "o recurso às forças armadas russas no território da Ucrânia".
Esta decisão surgiu um dia após a Ucrânia ter denunciado que a Rússia fez uma "invasão armada" na Crimeia.
Com Lusa