Cultura

Rock in Rio no espaço e palco das Jornadas? "Para já" mantém-se na Bela Vista

Rock in Rio no espaço e palco das Jornadas? "Para já" mantém-se na Bela Vista

Organização do Rock in Rio nega a existência de uma "conversa concreta" com a Câmara de Lisboa. Próxima edição do festival realiza-se em 2024 no local de sempre: o Parque da Bela Vista.

A organização do Rock in Rio (RIR) Lisboa diz que não está, para já, planeada qualquer alteração à localização do festival, em Lisboa. Garantia dada à SIC, depois de a Rádio Renascença dar conta da possibilidade de o festival passar para o terreno onde se vão realizar as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ).

A Câmara de Lisboa já admitiu que a obra para as JMJ servirá a cidade em eventos futuros, mas sem mencionar quais.

Contactada pela SIC, sobre a possibilidade de o festival vir a utilizar o espaço e o palco das Jornadas Mundiais, a organização nega a existência de uma "conversa concreta" ou negociações com a autarquia.

"Para já", o festival mantém-se no Parque da Bela Vista, onde se realiza desde 2004. À SIC a vice-presidente do RIR, Roberta Medina, mostra-se, no entanto, disponível para conversar com a autarquia e avaliar uma eventual proposta.

A próxima edição do Rock in Rio Lisboa está marcada para 2024.

Na última edição, passaram 287 mil pessoas pela Cidade do Rock, ao longo dos quatro dias de festival. O último dia contou com lotação esgotada: 80 mil pessoas estiveram na Bela Vista.

Polémica com a obra para as Jornadas

A Câmara de Lisboa prevê gastar mais de 34 milhões de euros em estruturas e acessos das Jornadas Mundiais da Juventude, que se realizam entre 1 e 6 de agosto. A autarquia garante que a obra também servirá a cidade em eventos futuros, mas não diz quais.

Está cada vez mais intensa a polémica sobre o altar de mais de 5 milhões euros para as JMJ. Sabe-se agora que havia uma solução que custava cerca de metade e a câmara recusou.

O retorno financeiro das Jornadas Mundiais da Juventude rondará os 350 milhões de euros. Para o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, o custo da infraestrutura não pode ser separado desse retorno.