Céline Dion apareceu de surpresa em público pela primeira vez em três meses, na cerimónia de entrega dos prémios Grammy, na arena Crypto.com, em Los Angeles. A cantora tem síndrome de pessoa rígida, o que a tem mantido afastada do público e dos palcos.
A cantora canadiana subiu ao palco para apresentar a categoria "Álbum do Ano", último troféu da 66.ª gala dos prémios da Academia de Artes e Ciências de Gravação, entregue a Taylor Swift. Céline Dion, de 55 anos, venceu esta estatueta há 27 anos.
A cantora foi aplaudida de pé na gala. No discurso, salientou a "alegria e o amor" que a música traz à vida.
"Obrigada a todos, também vos amo. Quando digo que estou feliz por estar aqui, estou mesmo, de coração", disse, emocionada.
Foi a primeira aparição pública da cantora desde novembro, altura em que foi a um jogo de hóquei no gelo com os filhos.
Céline Dion foi diagnosticada, em dezembro de 2022, com síndrome de pessoa rígida, uma doença neurológica rara que lhe provoca espasmos musculares e afeta algumas funções motoras. A doença atinge uma pessoa em cada um milhão.
Desde aí que cancelou as dezenas de espetáculos que tinha agendados para 2023 e 2024, mantendo-se longe dos holofotes.
Na semana passada, foi anunciado que vai ser lançado um documentário, "I Am: Céline Dion" ("Eu Sou: Céline Dion", em tradução livre), que será um retrato "íntimo e cru" da sua vida desde que lhe foi diagnosticada a doença.
Ainda sem data de estreia, vai ser lançado pela Amazon Prime Video em mais de 140 países. Foi filmado durante mais de um ano.