"Há por um lado o respeito pela instituição, pelo Governo, que penso que devemos ter em consideração, apesar do que uns e outros pensem da pessoa no cargo (de presidente dos Estados Unidos). Mas também é importante é que sejam os jogadores a tomar a decisão de ir ou não", disse Steve Kerr, em declarações ao canal ESPN.
Um dia depois do título conseguido pelos Warriors face aos Cleveland Cavaliers, vários órgãos de comunicação social avançaram de que a equipa já tinha decidido não ir à Casa Branca, face à hostilidade de vários jogadores para com o presidente norte-americano.
O clube limitou-se a responder que "ainda não tinha recebido qualquer convite" e que a decisão "será tomada quando e se necessário".
Por tradição, o presidente dos Estados Unidos recebe a equipa campeã da liga profissional (NBA) bem como os vencedores da liga universitária (NCAA).
"Nunca discutimos isto na temporada, era prematuro e teria criado um mau karma. Depois do jogo cinco da final, a questão era a última nos nossos espíritos, estávamos simplesmente felizes com a vitória", acrescentou Kerr, que publicamente já manifestou preocupação - tal como a 'estrela' Stephen Curry - pelos Estados Unidos após a eleição de Trump.
Lusa