O Presidente da República sublinha que esta final da competição europeia é “única e irrepetível” pelo momento em que vivemos, recordando que nos últimos 100 anos não é conhecida uma pandemia semelhante à do novo coronavírus.
O Presidente da República recebeu em Belém o primeiro-ministro, membros do Governo, o presidente da Câmara de Lisboa e o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
Marcelo Rebelo de Sousa considera que o facto de Lisboa ter sido escolhida pela UEFA para receber a fase final da Liga dos Campeões é uma “boa notícia” para o país e que não seria possível de acontecer, “em tempo recorde”, sem os esforços do Governo, da Câmara de Lisboa e do presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
Em tom de brincadeira, revela que testemunhou o entusiasmo com que o primeiro-ministro e a sua equipa acompanharam este processo, dizendo mesmo que António Costa “estava tão entusiasmado” quanto Fernando Gomes.
Final da Champions em Lisboa. "É um prémio aos profissionais de saúde"
O primeiro-ministro considerou esta quarta-feira que a escolha de Lisboa pela UEFA para receber a fase final da Liga dos Campeões só foi possível porque os portugueses demonstraram uma "capacidade extraordinária" de resistirem e enfrentarem a pandemia.
Diz ainda que este reconhecimento por parte da UEFA é um "prémio merecido aos profissionais de saúde", pela forma como provaram que o sistema de saúde português é robusto para responder a qualquer eventualidade.
Decisão sobre público será tomada em julho
No total, são sete os jogos que vão realizar-se entre os dois estádios da capital, o Estádio da Luz e o Estádio de Alvalade. Os jogos entre os oito melhores clubes da Europa estão marcados para o período entre 12 e 23 de agosto.
Lisboa ganhou esta fase final da Champions contra cidades como Frankfurt, na Alemanha, e Moscovo, na Rússia.
Quanto à presença de público, ainda não há certezas.
Impacto da final da Champions na economia deve ser menor que em 2014
A final da Champions, há seis anos, rendeu a Lisboa mais de 50 milhões de euros. Desta vez, o impacto imediato na economia deve ser menor, até porque a presença de público é ainda uma incógnita.
Daniel Sá, diretor executivo do IPAM, considera que provavelmente "acabou de nos sair a campanha mais barata e eficaz para mostrar ao mundo que há confiança em vir para Portugal".
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