O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, falou esta quinta-feira aos jornalistas pela primeira vez desde 13 de setembro, dia da derrota pesada sofrida perante o Club Brugge e do ataque ao carro onde seguiam a mulher e os filhos.
Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o SC Braga, Sérgio Conceição falou pela primeira vez sobre o ataque que a família sofreu. Disse que todos, incluindo o próprio, ficaram muito abalados.
"Cheguei ao FC Porto com 15 anos. Fui campeão todos os anos em que aqui estive como jogador e como treinador fui campeão três vezes, em cinco anos. Tive a ajuda de toda a estrutura, da equipa técnica e dos jogadores para ser o técnico mais titulado, a par do Artur Jorge. Mas, nada conta. E, para as pessoas, pelos vistos, também não. Não podemos passar a linha limite entre a paixão e a vontade de vencer e a estupidez. Foi um gesto inqualificável e isolado. Não revejo nesse gesto todos os que amam o FC Porto", afirmou.
O treinador portista normalizou a contestação dos adeptos, depois do empate com o Estoril. Conceição considera que faz parte da exigência do clube.
Sobre as polémicas em torno de Mehdi Taremi, o técnico diz que nada lhe muda o estado de espírito e deixa muitos elogios ao avançado iraniano.
No que diz respeito ao duelo desta sexta-feira com o Sporting de Braga. Sérgio Conceição concentrou o discurso na necessidade de vencer, reconhecendo que é um adversário difícil.
O FC Porto, terceiro classificado, com 16 pontos, recebe o Sporting de Braga, em segundo, com 19, na sexta-feira, às 21:15, em encontro da oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol, que será arbitrada por Artur Soares Dias, da associação do Porto.
