"Quero aproveitar para enviar umabém os distribuidores terão de fazê-lo com os comerciantes".
Por outro lado reiterou que as lojas que venderam produtos a altos preços, têm que devolver os valores pagos em excesso e instou o vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, para que estabeleça um mecanismo para "devolver o dinheiro a todos os venezuelanos que foram roubados".
Na última segunda-feira, o Presidente da Venezuela Nicolás Maduro anunciou que o seu Governo vai impôr limites máximos de lucro em todas as áreas da economia venezuelana e que estabelecerá penas de prisão mais duras para os empresários que especulem e roubem o povo.
O anúncio teve lugar dois dias depois de o Governo venezuelano obrigar as lojas de eletrodomésticos do país a baixar os preços, na sequência de inspeções que detetaram alegados "aumentos injustificados".
Entretanto, o Governo venezuelano iniciou intensas fiscalizações dos preços de venda em stands e lojas de peças para viaturas, lojas de ferragens, têxteis, brinquedos, calçados e alimentos.
Desde sábado que em várias cidades do país centenas de venezuelanos fazem fila para comprar eletrodomésticos.
Na Venezuela está vigente, desde 2003, um sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira no país.
Para importar, os empresários têm que acudir à Comissão de Administração de Divisas, organismo encarregado de atribuir-lhes as divisas solicitadas a um preço preferencial de 6,30 bolívares por dólar.
Contudo, existe um mercado paralelo onde o valor é até nove vezes mais alto.
Lusa