A decisão depende da Comissão Europeia, mas o ministro das Infraestruturas e da Habitação admite que uma parte ou a totalidade do empréstimo de 1,2 mil milhões de euros à TAP, autorizado este ano, pode não ser devolvido e acabar convertido em capital.
Isso significa que, no limite, se o acionista privado não tiver capacidade para acompanhar este aumento de capital, o Estado pode ficar com quase 100% da companhia aérea portuguesa.
O cenário foi admitido por Pedro Nuno Santos em entrevista à Antena 1 e ao Negócios. De relembrar que o Estado detém atualmente 72,5% da TAP. Humberto Pedrosa 22,5% e os trabalhadores 5%.