Naquela que pode ter sido a última audição na comissão parlamentar de inquérito às perdas do Novo Banco, Paulo Macedo disse esta tarde que a solução encontrada para o Banco Espírito Santo (BES) foi a "menos má".
Segundo o atual presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) não havia uma boa solução, apenas uma menos penalizadora e que foi importante para evitar maior instabilidade no sistema financeiro.
Já quanto à solução encontrada para financiar o Fundo de Resolução, que faz injeções de capital no Novo Banco e que é capitalizado, em grande parte, pelas principais entidades bancárias portuguesas, Paulo Macedo diz que estas contribuições "desvirtuam a concorrência" e fala em um "imposto de porta aberta", que a CGD "só quer que acabe".
VEJA TAMBÉM:
- Novo Banco. Lone Star recusa divulgação pública dos contratos de venda e capitalização
- Mourinho Félix acusa Governo de Passos Coelho de ter mentido sobre o Novo Banco
- Vítor Constâncio diz que não havia sinais de queda do BES
- Novo Banco. Rafael Mora "desconhece" dívida de 600 milhões de euros
- Esforço para levantar Novo Banco deveria ter sido calculado de outra forma, diz Ulrich
- Novo Banco. Fundo de Resolução pagou 317 milhões à instituição financeira