Economia

Trabalhadores da Groundforce cumprem segundo dia de greve sem serviços mínimos

Foram cancelados perto de 300 voos durante o primeiro dia de greve.

Arquivo.
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MÁRIO CRUZ

Os trabalhadores da Groundforce entram, este domingo, no segundo dia de greve. De acordo com a empresa, no primeiro dia, foram cancelados mais de 300 voos foram cancelados. A ANA Aeroportos diz que cerca de 270 voos não se realizaram, a esmagadora maioria em Lisboa.

Ao contrário do que aconteceu no primeiro dia de greve, para este domingo não foram decretados serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral.

Em comunicado, a Groundforce garante não ser indiferente aos constrangimentos dos passageiros, mas, para acabar com a paralisação, exige que a TAP pague a dívida por serviços prestados.

A TAP garantiu, este sábado, que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de handling ter acusado a companhia aérea de uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.

"A TAP reitera que lamenta muito o transtorno que esta greve está a ter na vida dos seus clientes, ao provocar uma grande disrupção na operação da companhia. Reitera também que tudo fez ao seu alcance para evitar esta situação e que não estão em atraso quaisquer pagamentos à empresa de handling", disse à Lusa fonte oficial da companhia aérea.

A paralisação vai prolongar-se este domingo e está prevista nova greve para os dias 30 e 31 de julho, 1 e 2 de agosto. A ANA a alertar para constrangimentos nos aeroportos nacionais, cancelamentos e atrasos nos voos assistidos pela Groundforce, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

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