O preço da luz que o consumidor paga é revisto anualmente pelo regulador. EDP, Galp e Endesa já descartaram um aumento do preço da fatura, mesmo com a produção mais cara. Só a Iberdrola deixou a possibilidade em aberto.
O Governo não promete, mas diz que vai fazer os possíveis para que o preço da eletricidade não suba no próximo ano.
O ministro do Ambiente deixou de falar numa descida do preço para passar a dizer que o Executivo tem capacidade para impedir uma subida.
O cenário tem estado a alterar-se ao longo do ano na Península Ibérica, porque produzir eletricidade tem sido cada vez mais caro. O mês de agosto tem sido de subidas constantes e já vai no oitavo recorde consecutivo.
A produção eólica, através do vento, ou a das barragens tem sido limitada, o que faz com que uma boa parte da energia esteja a ser produzida em centrais de gás natural e o preço do gás tem subido no mercado internacional. As licenças da emissão de dióxido de carbono também estão mais caras. Estes dois fatores têm feito subir o custo de produção.
A entidade reguladora dos serviços energéticos só vai definir os preços para o próximo ano em dezembro.