O valor de 125 euros a ser pago às famílias em outubro é individual e deverá abranger mais de cinco milhões de cidadãos, incluindo trabalhadores, dependentes, recibos verdes, desempregados e mesmo quem já recebe outros subsídios do Estado. A única exceção são os pensionistas.
Se tudo correr como previsto, o dinheiro cairá na conta bancária indicada no Portal das Finanças ou na Segurança Social. Veja aqui como atualizar o IBAN nestas plataformas.
O que vai contar é a situação que cada cidadão tinha em 2021 e o valor total dos rendimentos nesse ano. Assim, fizemos simulações:
- Um casal com dois filhos terá direito a 350 euros. Isto se no ano passado cada um dos membros do casal ganhava menos de 2.700 euros brutos por mês. Cada adulto receberá assim 125 euros, juntando-se mais 50 euros por cada filho menor de 24 anos
- Mas se o ordenado bruto do pai ou da mãe foi superior a esse limite em 2021, só o outro terá direito ao apoio. Nesse caso esta família receberá 225 euros (125€ por adulto + 50€ por cada filho menor de 24 anos)
- Supondo que era a mãe quem ganhava acima do teto fixado, e que entretanto este ano ficou desempregada, neste caso apenas o pai terá direito ao apoio
- Para os recibos verdes o raciocínio é idêntico, mas o que conta é o limite anual. Só recebe apoio quem ganhou menos de 37.800 euros em 2021
Pelas contas do Governo, o apoio extra à família deverá chegar a 5,8 milhões de cidadãos, mais de metade da população. A medida vai custar ao Estado mais de 800 milhões de euros.