Economia

O que fazer às poupanças com a subida das taxas Euribor?

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As regras de ouro para fazer render o orçamento das famílias.

Apesar da subida das taxas Euribor, ainda não compensa ter o dinheiro em depósitos a prazo porque a taxa de inflação é superior à remuneração paga pelos bancos. Para quem tiver alguma folga financeira, este é um bom momento para amortizar o crédito à habitação e reduzir o valor da prestação mensal.

A taxa de inflação é uma espécie de devorador de notas e moedas, que ataca os bolsos do portugueses e desvaloriza os salários e as poupanças.

Está nas mãos dos bancos ter taxas de remuneração dos depósitos a prazo que acompanhem o valor da inflação. Neste momento, quem tem depósitos a prazo está a perder dinheiro, alerta a DECO.

Para a poupança crescer, é preciso que a taxa de juro dos depósitos seja superior ao valor da inflação.

O que não para de aumentar são as taxas Euribor. Com a suspensão das comissões cobradas pelos bancos em caso de reembolso antecipado,
prevista no Orçamento do Estado. Para quem tem folga financeira, a DECO diz que esta é uma boa altura para amortizar o crédito à habitação
e, assim, baixar a prestação da casa.

Para quem tem salários tão baixos que não consegue fazer um pé de meia, o conselho é: recuse o dinheiro fácil. Se for usado de forma responsável, o cartão de crédito pode ser uma ferramenta útil. Mas quando usado em desespero, o pagamento de juros elevados pode agravar a situação financeira das famílias.

Como pôr o dinheiro a trabalhar para nós? É a pergunta que se impõe sobretudo em tempos de crise:

  • não ter o dinheiro parado;
  • investir de forma responsável;
  • cortar algumas despesas;
  • negociar créditos.

Estas são as regras de ouro para fazer render o orçamento das famílias.

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