António Costa deixa críticas à Comissão Europeia e à proposta para se usar parte do dinheiro dos fundos de Coesão para apoiar famílias e empresas a fazer face à fatura do gás. O primeiro-ministro diz que a proposta não serve a Portugal.
Já os líderes europeus mantêm as divergências na resposta à crise energética, mas concordam em continuar a tentar chegar a soluções comuns.
No papel, todos concordam: a prioridade é apoiar as empresas e as famílias a fazer face ao preço da energia. Mas na prática, ainda não foi desta que se entenderam sobre um financiamento comum europeu.
A proposta da comissária Elisa Ferreira para que os países usem parte dos fundos de Coesão não agrada nem serve a António Costa.
À falta de dinheiro novo, António Costa aposta na multiplicação dos milhões que existem. Insiste que a solução passa por usar os empréstimos da bazuca europeia para apoiar empresas e famílias.
No meio das divergências, há um ponto em que concordam: vão continuar a trabalhar para fazer descer o preço do gás.