Economia

Taxa fixa ou variável? Em alguns casos a diferença ultrapassa os 100 euros por mês

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Em Portugal só 1,5% dos créditos à habitação têm taxa fixa.

A subida das taxas Euribor está a levar as famílias a procurar opções mais seguras. A taxa fixa, nos créditos habitação, é uma das possibilidades mas está cada vez menos atrativa. A Deco lamenta a falta de regulação, que dá liberdade aos bancos e deixa menos opções às famílias.

Muitas famílias portuguesas pretendem, neste momento, fugir da incerteza das variações da taxa Euribor, porém, as alternativas continuam a não ser atrativas.

Através da plataforma de simulações “ComparaJá”, nas condições apresentadas por quatro bancos diferentes para um empréstimo de 135 mil euros a 30 anos, na pior hipótese a diferença entre a taxa fixa e a taxa variável era de 179 euros. Na melhor opção a diferença situava-se nos 101 euros.

Para quem quiser passar de taxa variável para taxa fixa terá de se sujeitar a uma taxa de 4,5%. Já a variável ainda ronda os 3,5%, em média, isto porque depende do valor da Euribor. Para já a mudança não compensa, mas daqui a alguns meses o caso poderá mudar de figura.

A Deco defende que a taxa fixa em Portugal deveria ser regulamentada de modo a que as opções fossem mais atrativas e não houvessem tantas pessoas expostas à variação da Euribor.

Apenas 1,5% dos créditos em Portugal têm taxa fixa, enquanto que mais de 93% dos contratos com os bancos estão expostos à escalada das taxas de juro.