O Daesh-K, o braço afegão do autoproclamado Estado Islâmico, é feito de dissidentes da Al Qaeda e das fações mais extremistas dos talibã.
Começaram por ser recrutados a partir da Síria, para onde foram lutar vindos de países como o Afeganistão. Desde 2016 que o Daesh-K tem reivindicado ataques contra os talibã e a população afegã em locais como mesquitas ou hospitais.
Esta quinta-feira, reivindicou o ataque junto ao aeroporto de Cabul, no Afeganistão, que fez centenas de mortos e feridos. O último balanço dá conta de pelo menos 110 mortes e 150 feridos.
O Daesh-K já foi alvo de várias ofensivas, entre elas a chamada "mãe de todas as bombas", lançada pelos Estados Unidos contra combatentes do grupo.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas estima que sejam pelo menos 500, mas que possam até ser já milhares os combatentes do Daesh-K.