Afeganistão

Daesh-K reivindica ataques em Jalalabad que fizeram pelo menos três mortos e 30 feridos

Região foi atingida por quatro explosões contra os Talibã.

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Daesh-K, a filial afegã do Estado Islâmico, reivindicou os ataques de sábado contra os Talibã na cidade do Afeganistão, Jalalabad. O recente balanço dá conta de pelo menos três mortos e 30 feridos.

Entre as vítimas do primeiro ataque no Afeganistão, desde a retirada dos EUA, estão mulheres, crinaças e pessoal da segurança. No sábado Jalalabad foi atingida por quatro explosões contra os Talibã, tendo os ataques sido reivindicados pelo Daesh-K.

Na semana passada, um outro ataque com rockets atingiu uma central elétrica em Cabul, mas não houve registo de feridos. O ataque não foi reivindicado.

Daesh-K reclamou a autoria do atentado no aeroporto de Cabul, que matou 180 afegãos e 13 militares norte-americanos.

Estes ataques são um desafio contra os Talibã, a quem a comunidade internacional exigiu o compromisso de erradicar do país, grupos islâmiucos extremistas, que possam representar uma ameaça para o ocidente.

Situação económica e humanitária tem vindo a agravar-se

Desde que os Talibã se apoderaram do poder, há mais de um mês, o Afeganistão viu agravar-se a crise económica e humanitária, que já atravessava.

um milhão de crianças em risco de desnutrição aguda grave. Perante a falta de dinheiro e alimentos, com o inverno à porta, as agências humanitárias alertam para o perigo de 97% da população poder ficar em situação de pobreza até meados do próximo ano.

A seca está a empurrar milhares de pessoas para os grandes centros em busca de subsistência.

Há já mais de 500.000 deslocados internos, a maioria fugiu da violência da guerra e da brutalidade dos Talibã.

As Nações Unidas pedem a criação imediata de uma "ponte aérea humanitária". Porém, as restrições no aeroporto de Cabul estão a impedir a entrada no país de alimentos e equipamento médico e cirúrgico.

Nos hospital falta tudo e as equipas hospitalares, no limite da resistência, pedem ajuda urgente perante a falência do sistema de saúde.

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