Mais de um mês depois do regresso dos talibã ao poder no Afeganistão, o grupo radical islâmico garante que o país está mais seguro. Ainda assim, uma bomba explodiu na manhã deste sábado na cidade de Jalalabad.
O ataque ainda não foi reivindicado, mas traz à memória o ataque da semana passada do Daesh-K, mais um na província de Nangarhar, onde o grupo sunita radical se fixou em 2015.
Entretanto, um dos fundadores do movimento talibã e um dos membros mais conservadores do grupo radical islâmico já anunciou que as punições extremas como execuções e amputações vão ser retomadas. Com uma situação política instável, o país lida com uma grave situação económica.
As Nações Unidas alertam que 95% da população não vai ter o suficiente para comer. À seca que o Afeganistão atravessa, juntam-se a falta de emprego, a subida dos preços e o congelamento das reservas monetárias do Banco Central afegão pelos Estados Unidos.
A ONU apela à comunidade internacional para ajudar o Afeganistão e doar recursos a juntar aos mais de mil milhões de dólares já angariados.
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