Afeganistão

Afeganistão: família receia que fotojornalista Morteza Samadi tenha sido morto

Foi detido durante um protesto e está desaparecido há sete semanas.

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Morteza Samadi tem 21 anos e é um fotojornalista afegão. Foi detido durante um protesto de mulheres, em Herat, e está desaparecido há sete semanas. A família receia que esteja morto. Os talibã negam, mas o novo regime do Afeganistão confirma que retomou as execuções.

Daryabi e Naghdi são jornalistas. Estavam a cobrir um protesto de mulheres em Cabul, no início de setembro, quando foram presos. Mantidos num centro de detenção durante várias horas, foram torturados e brutalmente espancados.

No mesmo dia em Herat, num outro protesto de mulheres, os extremistas islâmicos agora no poder prenderam entre outros jornalistas Morteza Samadi de 21 anos. A família não sabe do seu paradeiro há 3 semanas desde que foi autorizada a falar com o jovem durante 1 minuto ao telefone.

Os talibã negam os rumores que circulam nas redes sociais de que Morteza teria sido assassinado e garantem que será libertado depois de declarado inocente pela "segurança nacional".

Os receios sobre a segurança do fotojornalista aumentaram depois de terem sido expostos nas principais praças de Herat os corpos de presos executados pelos talibã, uma prática draconiana que os extremistas recuperaram da passagem pelo poder há 20 anos, bem como bem como as amputações como punição por crimes menores.

A 19 de setembro, os talibã anunciaram 11 regras que impõem severas restrições à liberdade de expressão no país, onde estão proibidas todas as manifestações não autorizadas pelo grupo. Estão agora proibidas as manifestações não autorizadas.

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