Ataque no Centro Ismaili

Patriarca de Lisboa lamenta "trágico ataque" no Centro Ismaili

D. Manuel Clemente expressou, em comunicado, "a sua dor e total solidariedade com a comunidade ismaelita e famílias das vítimas". Duas mulheres morreram esta terça-feira num ataque com uma arma branca no Centro Ismaili, em Lisboa.

Patriarca de Lisboa lamenta "trágico ataque" no Centro Ismaili
Andrew Medichini

O cardeal-patriarca de Lisboa lamentou esta terça-feira o "trágico ataque" no Centro Ismaili, que provocou a morte de duas mulheres. Manuel Clemente expressou, em comunicado, "a sua dor e total solidariedade com a comunidade ismaelita e famílias das vítimas".

D. Manuel Clemente sublinhou que “mantém com a comunidade Ismaelita uma relação próxima e de permanente diálogo inter-religioso, como caminho para a construção da paz e de um mundo mais justo”.

Também já na tarde desta terça-feira, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) manifestou "profunda consternação pelo ataque", sublinhando "a importância que o diálogo entre as diferentes religiões assume na construção da paz e do bem comum de uma sociedade".

Duas mulheres foram esta terça-feira mortas no Centro Ismaili, em Lisboa, num ataque com uma arma branca por um homem que foi detido e que está hospitalizado após sido baleado pela polícia.

O ataque - cuja motivação é ainda desconhecida - fez mais um ferido, e foi condenado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo primeiro-ministro, António Costa.

A Comunidade Muçulmana Ismaili em Portugal é constituída por cerca de 8.000 pessoas, que seguem os preceitos de um dos ramos xiitas do Islão. O Islão é uma das principais religiões monoteístas, cujos fiéis constituem um quarto da população mundial.