A afluência às urnas registada até às 16:00 foi de 42,34% , segundo dados divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI). Um valor abaixo do registado nas eleições de há quatro anos: em 2017, à mesma hora, tinham votado 44,4% dos eleitores.
O primeiro balanço avançava que 20,94% dos eleitores tinham exercido o direito ao voto até às 12:00, o que representa mais de 1,86 milhões de pessoas. Há quatro anos, no mesmo período, tinham votado 22% dos eleitores.
Mais de 9,3 milhões de portugueses foram chamadas às urnas para eleger os executivos locais das 308 Câmaras e Assembleias Municipais e das 3.091 Assembleias de Freguesia.
De entre os inscritos, 29.814 são estrangeiros, 13.924 dos quais naturais de Estados-membros da União Europeia e 15.890 de países terceiros, nomeadamente Cabo Verde, Brasil, Reino Unido e Venezuela. A estas eleições autárquicas apresentaram-se mais de duas dezenas de partidos e mais de 60 grupos de cidadãos.
Além do voto antecipado para cidadãos detidos, hospitalizados ou noutras situações previstas na lei, os eleitores em confinamento obrigatório por causa da covid-19 ou residentes em estruturas residenciais das quais não devam ausentar-se, devido à pandemia, puderam votar nos dias 21 e 22 de setembro, mediante inscrição prévia.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) estima que tenham sido apresentadas, no total, cerca de 12.370 listas candidatas, das quais cerca de 1.035 são de grupos de cidadãos eleitores.
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