A CDU perdeu seis autarquias em todo país. Entre elas, Mora e de Montemor-o-novo há mais de 40 anos bastiões da coligação. Jerónimo de Sousa foi o primeiro a falar para admitir que o resultado ficou áquem dos objetivos e reafirmar que continuará como Secretário-geral do partido.
A coordenadora do Bloco de Esquerda Catarina Martins optou por falar durante a contagem dos votos. Com os resultados ainda em aberto, fez questão de dizer que o Bloco não negoceia com a direita.
O Chega não conseguiu ser a terceira força política como pretendia. Ainda assim, André Ventura, o líder do partido, falou numa vitória não total nestas eleições. Ventura assumiu a responsabilidade, mas salientou que o partido conseguiu eleger 19 vereadores pelo país, ultrapassando o Bloco de Esquerda.
O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, disse que as eleições são claramente um cartão amarelo a António Costa. O líder centrista considerou os resultados alcançados motivadores.
Pela primeira vez a concorrer às autárquicas, a Iniciativa Liberal elegeu 25 deputados municipais, mas falhou a eleição de vereadores. João Cotrim de Figueiredo, reconheceu que o partido não ganhou estas eleições mas diz que ganhou o futuro. O Presidente do partido, está aberto a apoiar soluções favoráveis aos lisboetas, mas não com o Partido Socialista.
O PAN falhou o objetivo de eleger vereadores em câmaras, mas conseguiu representação municipal ou em assembleias de freguesia em localidades do país onde não tinha eleito até agora. Para a porta-voz, Inês Sousa Real, é um sinal animador para continuar.
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