A CDU perdeu seis autarquias em todo o país. Jerónimo de Sousa admite que o resultado ficou aquém dos objetivos, mas reafirma que continuará, para já, como secretário-geral do PCP.
Há mais de 40 anos que as autarquias de Mora e de Montemor-o-Novo, no distrito de Évora, eram lideradas pela CDU. Os bastiões da coligação, que pareciam inquebráveis, foram nestas autárquicas entregues ao PS.
Entre as perdas, destaca-se ainda Loures: Bernardino Soares estava à frente da autarquia há oito anos e perdeu-a agora para o PS.
Vila Viçosa foi outro dos municípios perdidos. A CDU ficou em terceiro lugar, a seguir à coligação do PSD/CDS e ao PS.
E em Almada – onde o PCP apostava em forma com o ex-autarca de Setúbal, Dores Meira – a vitória foi de Inês Medeiros, que se recandidatou pelo PS. Outra câmara emblemática na margem sul, a Moita, também foi perdida para os socialistas.
Mas, entre as derrotas, há duas pequenas boas notícias para a CDU: a conquista de Viana do Alentejo e de Barrancos, que forma “roubadas” ao PS.
A maior das vitórias veio de Lisboa, onde João Ferreira foi reeleito vereador com mais de 10% dos votos.
Independentemente dos resultados alcançados nestas autárquicas, Jerónimo de Sousa reafirma que irá continuar no cargo de secretário-geral do PCP.
Entre as perdas e ganhos, a CDU ficou com 18 câmaras em todo o país, menos seis do que tinha conseguido em 2017.
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