O candidato independente Rui Moreira foi reeleito presidente da Câmara do Porto, mas perdeu a maioria absoluta. Na Invicta, o grande vencedor da noite foi o Bloco de Esquerda que, pela primeira vez em 22 anos, conseguiu eleger um vereador na segunda maior autarquia do país.
A caminho dos Aliados, para a noite eleitoral, Rui Moreira ainda não sabia qual a margem da vitória no terceiro e último mandato no município do Porto.
Venceu as eleições, mas perdeu a maioria – apontada pelas sondagens como absolutíssima. À hora do discurso, e com duas freguesias por apurar, Rui Moreira não dava o braço a torcer.
O autarca diz que a governação da Câmara do Porto está assegurada, mas não fecha a porta a coligações. Elegeu seis vereadores, menos um do que em 2017. Parte para o último mandato com o caso Selminho à espreita, que o vai levar a tribunal no mês de novembro.
Para Tiago Barbosa Ribeira, os resultados de Rui Moreira mostram o descontentamento dos portuenses. O PS perdeu um mandato em relação às últimas autárquicas, elegendo três vereadores.
A terceira força política mais votada foi o PSD, que conseguiu passar de um para dois vereadores. Não era o que Vladimiro Feliz queria, o candidato diz que faltou tempo e aponto uma vitória maior para daqui a quatro anos.
A CDU conseguiu segurar a única vereadora que tinha na Câmara do Porto: Ilda Figueiredo. Esse era o objetivo mínimo para estas eleições e foi alcançado.
Mas a festa foi feita pelo Bloco de Esquerda. Pela primeira vez em 22 anos, o partido elegeu um vereador na cidade do Porto. Sérgio Aires festejou já passava das 04:00.
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