A Câmara de Lisboa foi a grande vitória do PSD na noite eleitoral. Além da capital, o partido conseguiu recuperar importantes autarquias em relação a 2017: soma 109 concelho, segundo os resultados apurados até agora. Rui Rio fala num excelente resultado que impulsiona o partido para as próximas legislativas. Sobre a eventual recandidatura à liderança do PSD, Rio mantém o silêncio.
Depois da derrota histórica há quatro anos, o PSD ganha um novo fôlego. Conseguiu recuperar as capitais de distrito de Coimbra, Portalegre e, na Madeira, conquistou o Funchal.
No Alentejo, território dominado pela esquerda, também ganhou terreno: só em Évora venceu quatro autarquias com maioria absoluta. Também os concelhos do Cartaxo e de Reguengos de Monsaraz, que nunca tinham sido de outro partido que não o PS, ficam agora pintados a laranja.
Rui Rio aproveita o feito para deixar um aviso ao Governo: “dá para deduzir facilmente que estamos em muito melhores condições de ganhar as eleições de 2023." Os objetivos do PSD foram mais que cumpridos, mas, ainda assim, Rio mantém o silêncio sobre o futuro da liderança do partido.
Uma das mais assinaláveis derrota do PSD foi a Figueira da Foz, onde o partido desceu para o terceiro lugar com a aposta no presidente da Turismo do Centro. A vitória foi de Pedro Santana Lopes, antigo líder social-democrata que se apresentou como independente. Santana diz que as autárquicas são a prova de que deixar o partido há três anos foi a decisão acertada.
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