Eleições Autárquicas

Sondagem SIC/Expresso

Se autárquicas fossem hoje, Carlos Moedas ganhava (por pouco) em Lisboa

As eleições autárquicas são a 12 de outubro mas, se fossem hoje, dariam a vitória, por pouco, a Carlos Moedas em Lisboa. De acordo com uma sondagem do ICS e do ISCTE para a SIC e o Expresso, Moedas venceria Alexandra Leitão por dois pontos percentuais.

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Uma sondagem feita pelo ICS e pelo ISCTE para a SIC e o Expresso realizada ao longo das últimas duas semanas revela que, se as eleições autárquicas fossem hoje, Carlos Moedas venceria em Lisboa com 30% das intenções de voto.

Ficaria à frente de Alexandra Leitão, adversária direta, mas apenas por dois pontos percentuais.

Em terceiro lugar, com uns não negligenciáveis 11%, está Bruno Mascarenhas, candidato do Chega.

João Ferreira, da CDU, garante 4%.

Outros candidatos não recolhem mais do que 1% das intenções de voto, metade dos que dizem ir votar branco ou nulo. Os que se ficam pela abstenção são tantos quantos os indecisos: 12%.

E se distribuirmos os votos dos indecisos?

Excluídos os abstencionistas e distribuídos os indecisos, a vantagem de Carlos Moedas aumenta para cinco pontos percentuais face a Alexandra Leitão.

O Chega alcança 14% e João Ferreira os 5%.

Moedas é considerado o mais experiente por mais de metade dos inquiridos

Neste estudo de opinião pediu-se também aos lisboetas que avaliassem as características pessoais dos dois principais candidatos e, aqui, a vantagem do incumbente sobre a antiga dirigente socialista é bastante mais significativa.

Carlos Moedas é considerado mais experiente por 51% dos inquiridos, face a apenas 14% que atribuem essa qualidade a Alexandra Leitão.

Também no que respeita a simpatia, liderança, ponderação, honestidade, competência, preocupação com os outros e frontalidade, Moedas é mais reconhecido que a sua adversária direta.

Ficha Técnica

Este estudo de opinião foi coordenado pelo ICS e pelo ISCTE para a SIC e o Expresso. O trabalho de campo foi desenvolvido no concelho de Lisboa entre os dias 14 e 27 de julho pela GFK Metris, com recurso à simulação de voto em urna. Para 800 entrevistas válidas foram contactados 2088 lares. A margem de erro máxima é de mais ou menos 3,5%, com um nível de confiança de 95%.