Caso Galamba

Galamba vs.Galamba: as contradições das declarações da audição e da conferência de imprensa

O ministro das Infraestruturas não fez uma revisão das suas afirmação há menos de três semanas, tendo em conta que na comissão de inquérito à TAP fez declarações contraditórias ao que já tinha relatado.

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Na comissão de inquérito, as declarações de João Galamba nem sempre coincidiram com o que o próprio disse há três semanas, quando fez uma conferência de imprensa logo após a exoneração do adjunto.

A SIC assinalou algumas das semelhanças e diferenças entre Galamba a 18 de maio e Galamba a 29 de Abril.

Desde os contactos feitos pelo ministro, na noite de 26 da abril, as agressões - ainda não sabemos de que parte - no Ministério das Infraestruturas, até os contactos em Janeiro com a ex-CEO da TAP, antes de Christine Ourmières, ser ouvida no Parlamento. c

O que em menos de um mês não mudou, foi a importância e o peso da chefe de gabinete do ministro das Infraestruturas, muito louvada por Galamba e a quem remeteu grande parte das suas respostas.

O caso Infraestruturas

Face ao conhecimento público de uma reunião preparatória entre o grupo parlamentar do PS, membros de gabinetes do Governo e a ex-presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, na véspera da audição na comissão de Economia, em janeiro, e consequente polémica sobre as notas daquela reunião, a audição de João Galamba foi antecipada.

Na quarta-feira foi ouvido Frederico Pinheiro que esteve envolvido no caso de 26 de abril, tendo sido acusado de violência física no Ministério das Infraestruturas e furto de um computador portátil, já depois de ter sido exonerado.

A polémica aumentou quando foi noticiada a intervenção do Serviço de Informações de Segurança (SIS) na recuperação desse computador.

Os testemunhos são contraditórios.