Nas respostas ao PSD, António Costa garante que foi a chefe de gabinete de Galamba a ligar para o SIS, de livre vontade. Mas esta versão não bate certo com o que foi contado por João Galamba.
Por seu lado, o ministro das Infraestruturas tem defendido que a ideia de ligar para o SIS partiu do secretário de Estado Adjunto de António Costa, Mendonça Mendes.
Na resposta ao PSD, António Costa diz que a iniciativa de contactar o SIS partiu, exclusivamente, da chefe de gabinete do ministro das Infraestruturas. Versão que repetiu na Moldávia.
"Ninguém acionou o SIS. Já toda a gente sabe. A chefe de gabinete comunicou ao SIS como lhe competia e o SIS agiu em conformidade", voltou a referir Costa.
Mas se regressarmos a 18 de maio, à audição de João Galamba, ouvimos algo diferente. Uma versão em que o ministro das Infraestruturas já tinha defendido numa conferência de imprensa a 29 de abril, onde também envolveu a ministra da Justiça.
No dia 6 de junho será a vez de ouvir a versão do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro.
Até lá, fica a dúvida: mantém-se a versão de que foi a chefe de gabinete a agir de livre vontade, ou irão surgir novos implicados?